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Atendimento da população LGBT+

O Ministério da Saúde lançou um documento sobre a Política Nacional de Saúde Integral de LGBT (2013), relacionando a discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero com o processo de sofrimento e adoecimento decorrente do preconceito e do estigma social. 

 

Esse estigma é determinante de uma desigualdade social onde alguns grupos sociais são desvalorizados e outros valorizados de forma discriminatória. A população LGBT+ vêm sendo ameaçadas pela política do conservadorismo, o que contribui para o aumento de vivências de sofrimento, transtornos de ansiedade e depressão e, até mesmo, risco de suicídio.

 

O prejuízo emocional de minorias

A população LGBT+ apresenta uma série de prejuízos em decorrência do estigma que lhe é associado, como situações de não-aceitação, rejeição, discriminação, estigma e violência.

 

O estresse crônico de fingir ser algo que não se é, conflitos familiares e toda a homotransfobia afetam e podem dificultar que a pessoa se sinta confortável com o seu existir. Isso contribui para a maior vulnerabilidade em relação à saúde física e mental, se comparados com a população cis e heterossexual.

 

O apoio de um profissional de psiquiatria

As redes de apoio social e afetivo possibilitam a ressignificação de situações dolorosas e promovem a construção conjunta de soluções e empoderamento de grupos sociais. 

São mantidas por laços afetivos – tem a ver com as relações que a pessoa estabelece ao longo da vida. Essas relações podem influenciar de forma significativa o seu desenvolvimento e bem-estar.

 

De acordo com The Trevor Project, para um jovem LGBT+, só a existência de um adulto próximo que o aceite e o acolha diminui em 40% a chance de uma tentativa de suicídio. 

A qualidade da relação familiar também pode ser um fator a contribuir para a saúde mental de pessoas LGBT+, pois a aceitação familiar está relacionada a maiores níveis de autoestima e suporte social, e está negativamente ligada à depressão, abuso de substâncias e ideação suicida. 

 

O apoio da própria comunidade LGBT+ também é essencial para essas pessoas: os sentimentos de proximidade a um grupo estão associados a níveis mais altos de bem-estar e menores prejuízos na saúde mental, pois a pessoa se vê representada e acolhida por outras, tendendo a se reconhecer com mais conforto.

A consulta psiquiátrica

A falta de acolhimento e validação em relação à orientação sexual pode gerar um não reconhecimento ou negação da própria imagem e forma de ser, que pode acarretar comprometimento na autoestima e qualidade de vida. Devemos estar atentos ao sinais de sofrimento intenso nas pessoas que nos rodeiam.

 

A consulta oferece um espaço de escuta ativa e acolhimento sem julgamentos. Um lugar seguro para falar sobre tudo o que incomoda. O psiquiatra não fará o problema desaparecer, mas, ao sair da consulta você se sentirá mais preparado(a) para as situações que virão.

 

Os pacientes são abordados de forma aberta e honesta, fazendo as perguntas necessárias, para uma avaliação completa e adequada. Envolver pacientes LGBTQIA+ não deve ser diferente de envolver qualquer paciente. É nosso trabalho e responsabilidade ética ouvir as necessidades, medos e desejos dos nossos pacientes. 

 

Aceitar todos os nossos pacientes como os encontramos e deixar a nossa bagagem pessoal fora da relação profissional é nosso dever. Uma abordagem prática com um ambiente agradável e acolhedor sinaliza aos pacientes que eles estão em um lugar seguro e que o profissional de saúde mental é a pessoa certa – aquela que finalmente os ouvirá.

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©Dra. Eliane Boschetti. Médica Psiquiatra CRM/SC 25305 | RQE 21692

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