Dependência química
O que é dependência química
A dependência química consiste nas consequências físicas e mentais trazidas pelo abuso de substâncias nocivas ao organismo. Elas podem ser tanto lícitas como o álcool e a nicotina, quanto ilícitas como a maconha, cocaína e o crack, por exemplo.
Causas
As pessoas, mesmo conscientes dos prejuízos causados pelo tabagismo, alcoolismo e outras drogas, têm dificuldade de abandonar esse hábito. A nicotina e o álcool são substâncias altamente viciantes. São absorvidas rapidamente pelo organismo e chega ao cérebro em poucos segundos. No cérebro, estimula a liberação de substâncias químicas que, temporariamente, causam prazer e relaxamento. A busca pela repetição desses efeitos agradáveis faz com que a pessoa queira fumar ou beber novamente e logo se torne dependente.
Sintomas
A dependência tem três componentes básicos, que também podem ser considerados sintomas:
Dependência física - quando fumar e beber se torna um hábito, o corpo se acostuma. Isso faz com que a privação da substância cause sintomas de abstinência, como desejo intenso de fumar e beber, ansiedade, irritabilidade, inquietação, insônia, dor de cabeça e prisão de ventre.
Dependência psicológica - a pessoa sente que precisa fumar e beber para conseguir fazer as tarefas do dia a dia ou para lidar com sentimento de tristeza, solidão ou ansiedade.
Dependência comportamental - o cigarro e o álcool são associados a certas situações da rotina, que se tornam gatilhos. Por exemplo, fumar ou beber ao acordar, após as refeições ou durante as pausas do trabalho, com o cafezinho.
Tratamento
Parar de fumar e ingerir bebida alcoólica ou outras drogas por conta própria, pode ser muito difícil. Mas, com apoio e acompanhamento profissional, as chances de sucesso são maiores.
O primeiro passo é o paciente estar motivado para cessar o uso, após isso, o médico psiquiatra poderá ajudar na prescrição de alguns medicamentos que reduzem os sintomas de abstinência e indicar programas que auxiliam nesse processo. É muito importante também o paciente fazer psicoterapia com abordagem cognitivo comportamental para evitar gatilhos e conseguir se manter abstinente. Quando mesmo com terapia e medicação o paciente não consegue se livrar das drogas ou alcool, a indicação é internação hospitalar.