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Disfunções sexuais

As disfunções sexuais incluem:

 

  • Ejaculação retardada

  • Transtorno erétil

  • Transtorno do orgasmo feminino

  • Transtorno do interesse/excitação sexual feminino

  • Transtorno da dor gênito-pélvica/penetração

  • Transtorno do desejo sexual masculino hipoativo

  • Ejaculação prematura (precoce)

  • Disfunção sexual induzida por substância/medicamento

  • Outra disfunção sexual especificada ou não especificada

 

 As disfunções sexuais formam um grupo heterogêneo de transtornos que, em geral, se caracterizam por uma perturbação clinicamente significativa na capacidade de uma pessoa responder sexualmente ou de experimentar prazer sexual. Um mesmo indivíduo poderá ter várias disfunções sexuais ao mesmo tempo. Nesses casos, todas as disfunçõesdeverão ser diagnosticadas.

 

O julgamento clínico deve ser utilizado para determinar se as dificuldades sexuais são resultado de estimulação sexual inadequada; mesmo nessas situações ainda pode haver necessidade de tratamento, embora o diagnóstico de disfunção sexual não seja aplicável. Esses casos incluem, mas não se limitam a, condições nas quais a falta de conhecimento sobre estimulação eficaz impede a experiência de excitação ou de orgasmo.

 

Os subtipos são usados para designar o início da dificuldade. Em muitos indivíduos com disfunções sexuais, o momento de início do quadro poderá indicar etiologias e intervenções diferentes. Ao longo da vida refere-se a um problema sexual que está presente desde as primeiras experiências sexuais, e adquirido aplica-se aos transtornos sexuais que se desenvolvem após um período de função sexual relativamente normal. Generalizado refere-se a dificuldades sexuais que não se limitam a certos tipos de estimulação, situações ou parceiros, e situacional aplica-se a dificuldades sexuais que ocorrem somente com determinados tipos de estimulação, situações ou parceiros.

 

Além dos subtipos ao longo da vida/adquirido e generalizado/situacional, inúmeros fatores

devem ser considerados durante a avaliação de uma disfunção sexual, tendo em vista que poderão ser relevantes para a etiologia e/ou tratamento e contribuir, em maior ou menor grau, para a disfunção nos indivíduos:

1) fatores relacionados ao parceiro (ex: problemas sexuais; estado de saúde).

2) fatores associados ao relacionamento (ex: falta de comunicação; discrepâncias no desejo para atividade sexual).

3) fatores relacionados a vulnerabilidade individual (ex., má imagem corporal; história de abuso sexual ou emocional), comorbidade psiquiátrica (ex: depressão, ansiedade) ou estressores (ex: perda de emprego, luto).

 4) fatores culturais ou religiosos (inibições relacionadas a proibições de atividade sexual ou prazer; atitudes em relação à sexualidade).

5) fatores médicos relevantes para prognóstico, curso ou tratamento.

 

O julgamento clínico sobre o diagnóstico de disfunção sexual deve levar em consideração fatores culturais que possam influenciar expectativas ou criar proibições sobre a experiência do prazer sexual. O envelhecimento pode estar associado a redução na resposta sexual normal para o período. A resposta sexual tem uma base biológica essencial, embora, em geral, seja vivenciada em um contexto intrapessoal, interpessoal e cultural. Portanto, a função sexual envolve uma interação complexa entre fatores biológicos, socioculturais e psicológicos.

 

Em muitos contextos clínicos, não se conhece com exatidão a etiologia de um determinado problema sexual. Não obstante, o diagnóstico de uma disfunção sexual requer a exclusão de problemas que são mais bem explicados por algum transtorno mental não sexual, pelos efeitos de uma substância (ex: droga ou medicamento), por uma condição médica (ex: devido a alguma lesão no nervo pélvico) ou por perturbação grave no relacionamento, violência do parceiro ou outros estressores.

 

Nos casos em que a essência da disfunção sexual for explicável por outro transtorno mental não sexual (ex: transtorno depressivo ou transtorno bipolar, transtorno de ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno psicótico), deve-se, então, diagnosticar apenas o outro transtorno mental.

 

Problemas que forem mais bem explicados pelo uso, abuso ou descontinuação de um medicamento ou substância devem ser diagnosticados como disfunção sexual induzida por substância/medicamento. Nos casos em que a disfunção for atribuível a outra condição médica (ex: neuropatia periférica), o indivíduo não deve receber um diagnóstico psiquiátrico. 

 

Se perturbação grave do relacionamento, violência do parceiro ou outros estressores significativos explicarem melhor as dificuldades sexuais, não se aplica o diagnóstico de uma disfunção sexual. Em muitos casos, é impossível estabelecer uma relação etiológica precisa entre alguma outra condição (ex: condição médica) e uma disfunção sexual.

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©Dra. Eliane Boschetti. Médica Psiquiatra CRM/SC 25305 | RQE 21692

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